Ação busca conter entrada irregular de mercadorias entre Bolívia e Brasil
Ação busca conter entrada irregular de mercadorias entre Bolívia e Brasil
Uma trilha clandestina utilizada para entrada irregular de mercadorias foi fechada nesta quarta-feira (3) na região de fronteira entre Corumbá e a Bolívia. A ação foi realizada de forma conjunta por equipes da Receita Federal, Exército Brasileiro, Ministério Público Federal e Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, após investigações que apontaram o uso frequente da passagem por grupos envolvidos em contrabando.
A trilha, localizada nas imediações do Posto Esdras, já havia sido identificada pelas autoridades em meio a uma sequência de apreensões recentes na região. Conforme os órgãos envolvidos, o acesso vinha sendo utilizado para transporte de produtos sem declaração aduaneira, reforçando indícios de uma rota ativa para atividades ilícitas. O bloqueio integra uma série de medidas adotadas para impedir que novas passagens sejam abertas ao longo da fronteira, onde o fluxo irregular ainda representa desafio constante.
Essa não é a primeira intervenção do tipo. Em fevereiro deste ano, outras nove trilhas clandestinas foram fechadas na mesma área. Na ocasião, foram encontradas câmeras camufladas instaladas em árvores, possivelmente usadas por grupos criminosos para monitorar a movimentação de patrulhamento nas proximidades. Esses dispositivos, segundo levantamentos, estariam ligados a esquemas organizados de contrabando e indicam um esforço coordenado para burlar a fiscalização oficial.
O objetivo das ações, de acordo com os órgãos de fiscalização, é ampliar o controle em áreas consideradas vulneráveis e reduzir a circulação de produtos não autorizados. A operação mais recente buscou não apenas desativar a nova trilha, mas também intensificar a presença institucional na faixa de fronteira, com monitoramento mais frequente e a possibilidade de novas ações nos próximos dias.
As forças envolvidas afirmam que a fiscalização continuará, com foco na identificação de pontos críticos e possíveis novas rotas alternativas que venham a surgir. O trabalho conjunto entre instituições federais e estaduais tem sido apontado como uma estratégia para tentar conter práticas como o contrabando, tráfico e demais delitos recorrentes na fronteira entre os dois países.
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29/05/2025
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