Acidente fatal de operário levanta debate sobre segurança no setor de mineração
Acidente fatal de operário levanta debate sobre segurança no setor de mineração
Um acidente de trabalho fatal abalou a cidade de Bela Vista, a 324 quilômetros de Campo Grande, nesta segunda-feira (9). Roger da Costa Vitoriano, de 32 anos, morreu enquanto operava um moinho em uma unidade de mineração de calcário agrícola. A tragédia ocorreu quando o equipamento apresentou uma falha mecânica, e o trabalhador tentou desobstruí-lo manualmente, sendo tragado pela máquina.
Natural de Jardim, Roger era conhecido por sua dedicação ao trabalho. Testemunhas relataram que ele tentou resolver o problema com as próprias mãos, o que resultou no acidente fatal. A morte ocorreu no local, diante de colegas que presenciaram a cena, aumentando ainda mais o impacto emocional entre os funcionários.
A Polícia Civil de Bela Vista e a equipe da Perícia Técnica foram acionadas para investigar o ocorrido. As autoridades apuram possíveis falhas nos protocolos de segurança da empresa, e o caso segue em análise. O corpo de Roger foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Jardim, onde será submetido a exames antes de ser liberado para o velório e sepultamento em sua cidade natal.
A morte de Roger gerou uma onda de comoção em Jardim e Bela Vista, reacendendo debates sobre a segurança no ambiente de trabalho, especialmente no setor de mineração. Entidades sindicais e autoridades devem se manifestar nos próximos dias, buscando soluções para evitar que acidentes como este se repitam.
Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho mostram um aumento alarmante nos acidentes laborais em Mato Grosso do Sul. De janeiro a junho de 2024, foram registrados 14.158 casos no estado, um crescimento de 19% em relação ao mesmo período de 2023 e um expressivo salto de 175% nos últimos quatro anos.
Entre os principais riscos relatados no trabalho estão falhas mecânicas, falta de treinamento adequado e negligência em protocolos de segurança. O setor de mineração, em especial, exige cuidados redobrados devido à complexidade dos equipamentos e ao alto risco operacional.
A tragédia de Roger reforça a necessidade urgente de ampliar treinamentos, modernizar equipamentos e garantir o cumprimento rigoroso das normas de segurança. Este caso serve como um alerta para que empregadores e autoridades priorizem a vida dos trabalhadores acima de tudo.
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