Clínica está interditada; família aguarda repatriação do corpo da vítima brasileira
Clínica está interditada; família aguarda repatriação do corpo da vítima brasileira
O médico responsável pela lipoescultura que resultou na morte da brasileira Marli Alves Rego, de 42 anos, possui antecedentes criminais graves, incluindo homicídio culposo, ameaças e lesões corporais. A vítima, que viajou de São Paulo a Santa Cruz de la Sierra, morreu após complicações durante o procedimento realizado em 25 de maio.
De acordo com o Ministério Público boliviano, Marli sofreu um choque hipovolêmico causado por uma lesão na veia cava, ocorrida durante a cirurgia, o que provocou hemorragia interna maciça.
A clínica onde o procedimento foi realizado está interditada e sob custódia policial. Enquanto as investigações avançam, os familiares de Marli aguardam a repatriação do corpo, que permanece na morgue de Pampa de la Isla, em Santa Cruz.
A advogada Darly Franco destacou a gravidade do caso, enfatizando que o médico já havia sido relacionado a outra morte, mas continuava a realizar cirurgias estéticas. Ela também ressaltou que algumas clínicas na região atraem mulheres brasileiras com preços baixos para procedimentos de lipoescultura.
O Ministério Público informou que já colheu depoimentos do anestesista, da instrumentista e de uma enfermeira que participaram da cirurgia. O médico será ouvido na próxima semana, enquanto as investigações buscam apurar responsabilidades e falhas no procedimento.
A morte de Marli expõe uma triste realidade: a busca por alternativas acessíveis para procedimentos estéticos fora do Brasil muitas vezes desconsidera os riscos de médicos com histórico criminal e clínicas sem supervisão rigorosa.
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29/05/2025
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