Em apenas um dia, Corpo de Bombeiros registrou cinco ocorrências; número no mês já chega a 53
Em apenas um dia, Corpo de Bombeiros registrou cinco ocorrências; número no mês já chega a 53
O hábito de atear fogo em lixo e vegetação, ainda praticado por parte da população, voltou a trazer risco para Corumbá. Somente nas últimas 24 horas, o 3º Grupamento de Bombeiros Militar registrou cinco ocorrências de combate a incêndios em diferentes pontos da cidade, incluindo áreas próximas a residências, terrenos baldios e até às margens da BR-262, na entrada do município.
Entre os locais atingidos pelas chamas estão a Estrada da Bocaina, a região do conjunto Corumbella, próximo ao aterro sanitário, a estrada de acesso ao assentamento Taquaral, o bairro Cristo Redentor, além de um terreno em frente à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), no bairro Universitário. No combate ao incêndio que atingiu vegetação e lixo doméstico perto do Corumbella, a guarnição do Corpo de Bombeiros contou com o apoio da Força Nacional.
Além do perigo imediato do fogo, a prática de queimar lixo e restos de vegetação traz consequências que afetam diretamente a comunidade. A fumaça intensa pode provocar problemas respiratórios, agravar doenças preexistentes e comprometer a qualidade do ar. O descarte irregular também contribui para a proliferação de insetos e animais peçonhentos, aumentando o risco de acidentes e de transmissão de doenças. A sujeira deixada pelas queimadas ainda degrada o ambiente urbano e compromete a segurança de quem circula pelas regiões atingidas.
O hábito de colocar fogo no lixo não pode mais ser tratado como algo comum. Além de ser uma prática ilegal, representa uma ameaça real à vida de quem vive na cidade. No período de seca, a situação se torna ainda mais preocupante, pois as condições climáticas favorecem a rápida propagação das chamas, aumentando as chances de que áreas inteiras, incluindo residências, sejam atingidas.
Somente no mês de agosto, já foram registradas 53 ocorrências de incêndio em vegetação em Corumbá, número que evidencia a gravidade do problema. O combate diário às chamas exige mobilização constante das equipes de emergência, mas a prevenção depende, sobretudo, da conscientização da população.
Persistir no hábito de queimar lixo é insistir em um risco que ameaça não apenas o meio ambiente, mas a própria vida em comunidade. A cidade inteira paga o preço dessa falta de cuidado.
Após série de roubos, moradores de Ladário criam rede de segurança comunitária
29/05/2025
Nenhum Comentário