Jovan cobra descentralização do sistema do SAMU e defende valorização dos servidores locais.
Jovan cobra descentralização do sistema do SAMU e defende valorização dos servidores locais.
O vereador Jovan Temeljkovitch (PDT) apresentou requerimento à Prefeitura de Corumbá solicitando a reavaliação urgente do sistema de regulação das chamadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU – 192). Atualmente, o atendimento inicial e o despacho das ocorrências não são realizados na cidade, o que, segundo o parlamentar, tem causado atrasos críticos e insatisfação crescente entre os corumbaenses.
O documento destaca que a vida pode depender de segundos, e que o tempo de resposta — desde o primeiro contato até a chegada da ambulância — deve ser o mais rápido possível. “O problema não está nas equipes do SAMU local, que trabalham com dedicação, zelo e respeito à população”, ressalta Jovan. “Mas o modelo de regulação à distância tem prejudicado a eficiência do serviço, gerando situações de risco evitáveis.”
Um caso relatado no requerimento evidencia o problema: uma pessoa com histórico de epilepsia sofreu uma crise em um comércio da cidade e, mesmo com o chamado feito imediatamente ao 192, a ambulância demorou mais de 30 minutos para ser acionada. A vítima acabou sendo levada por populares ao pronto-socorro, e somente depois o SAMU retornou o contato. “Em casos mais graves, como um infarto, essa demora poderia custar uma vida”, alertou o vereador.
O pedido de Jovan solicita à Prefeitura informações detalhadas sobre o fluxo de atendimento das chamadas, bem como um estudo técnico e financeiro para a criação de uma mini central de regulação local. O objetivo é que as ocorrências em Corumbá possam ser filtradas e despachadas diretamente por profissionais que conhecem a realidade do município, as distâncias e os pontos críticos da cidade.
A iniciativa tem forte apelo social e reflete as inúmeras reclamações recebidas pelo gabinete do vereador. “Nosso SAMU é formado por profissionais exemplares, que merecem reconhecimento e respeito. O que precisa mudar é o sistema que, de fora da cidade, muitas vezes atrasa o início do trabalho dessas equipes e acaba manchando injustamente a imagem de um serviço essencial”, concluiu.
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29/05/2025
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