O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro (PP), destacou nesta terça-feira (28) a necessidade de unidade política da centro-direita nas eleições presidenciais de 2026. Em entrevista, o parlamentar alertou para o risco de que a multiplicação de candidaturas no campo conservador possa favorecer a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Temos um adversário comum, que é o PT. Se a direita não se organizar e definir uma candidatura, há risco de não haver segundo turno”, afirmou Gerson Claro.

Segundo ele, o momento exige diálogo e estratégia entre as principais lideranças para a construção de uma proposta unificada e competitiva. Gerson também observou que o governo Lula tem conseguido recuperar popularidade por meio de medidas de apelo social e econômico, como a ampliação do vale-gás e o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil.

No plano estadual, o deputado destacou a filiação do governador Eduardo Riedel ao PP, classificando o movimento como um passo importante para consolidar o partido como um espaço de equilíbrio e moderação. “A chegada de Riedel ao PP consolida o partido como um polo de diálogo político em Mato Grosso do Sul e no país”, avaliou.

Gerson reafirmou ainda sua pré-candidatura ao Senado em 2026, representando o grupo político de Riedel e defendendo uma agenda de eficiência administrativa e moderação. Ele também chamou atenção para as perdas de R$ 13 bilhões no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), criticando a ausência de compensações federais às prefeituras.

“Quando a União concede benefícios sem contrapartida, quem paga a conta são os municípios, que continuam com as mesmas responsabilidades e menos recursos”, finalizou.

📍Campo Grande (MS), 28 de outubro de 2025

🖋️ Com informações do site oficial de Gerson Claro (gersonclaro.com.br)