O vereador Jovan Temeljkovitch voltou a cobrar providências da Energisa diante das constantes quedas de energia que afetam a região do Abobral, especialmente nas localidades do Buraco das Piranhas, Passo do Lontra e Porto da Manga, no Pantanal corumbaense.

A manifestação ocorreu por meio de requerimento em regime especial, reiterando o Ofício nº 2235/2025 encaminhado anteriormente à concessionária. Segundo o parlamentar, a resposta enviada pela empresa foi genérica e insuficiente, sem apresentar dados técnicos capazes de justificar a instabilidade no fornecimento de energia.

Jovan afirmou que, persistindo a falta de respostas claras, poderá acionar o Ministério Público de Mato Grosso do Sul e até recorrer à judicialização por meio de Ação Popular, para resguardar o interesse coletivo e garantir a adequada prestação de um serviço público essencial.

Cobrança de informações detalhadas

No documento apresentado durante sessão ordinária, o vereador solicita:

1. Mapeamento completo das causas das quedas e oscilações de energia no Abobral e Passo do Lontra;
2. Relatório técnico atualizado sobre a situação da rede elétrica;
3. Cronograma de manutenção corretiva imediata, com datas, prazos e equipes responsáveis;
4. Planejamento de manutenções preventivas para os próximos 12 meses;
5. Esclarecimentos técnicos objetivos sobre as medidas adotadas para melhorar o tempo de resposta da empresa às solicitações de manutenção.

Jovan destacou que toda a faixa que vai do Buraco das Piranhas ao Porto da Manga registra uma instabilidade crítica e recorrente, afetando trabalhadores, pescadores, empreendedores locais, moradores e toda a cadeia turística do Pantanal.

“O problema prejudica atividades econômicas, causa insegurança e viola direitos básicos do consumidor”, afirmou o vereador.

Risco de curto-circuito e falta de manutenção da rede

O parlamentar também cobrou informações sobre limpeza e poda da rede elétrica, citando galhos e árvores emaranhados à fiação, o que representa risco de acidentes, curto-circuitos e novos desligamentos.

Ele lembrou que a Câmara Municipal já havia solicitado providências anteriormente, sem solução satisfatória por parte da concessionária.

Próximos passos

A depender da nova resposta da Energisa, Jovan não descarta encaminhar o caso ao Ministério Público Estadual e buscar medidas judiciais para assegurar a regularidade do serviço.